domingo, 19 de dezembro de 2010

um mês depois.

Podia ter imaginado mil e uma histórias de encantar, mas terminariam todas no mais horrendo pesadelo. Podia ter amado incondicionalmente, com todas as minhas forças, mas nunca iria ser retribuída da mesma forma, com a mesma magnitude. Podia ter alcançado vitórias efémeras, mas nunca me iriam por a sorrir eternamente. Podia ter feito melhor, mas não fiz. Resignei-me ao que me bastava; ao que nunca me bastou, afinal.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nova etapa

E é quando uma etapa acaba que temos a sensação de que, realmente, somos fracos e que nada é como queremos.

O fim de algo provoca uma imensidão de dores e apertos. É como que morrer por dentro, como se o sol deixasse de raiar a cada manhã.

Chega a altura de “enterrar os mortos e cuidar dos feridos” ; melhor dizendo, deitar para trás das costas o passado e cuidar do presente para que o futuro seja melhor.

É uma longa viagem, um longo caminho, uma longa jornada, mas o que importa, é que a etapa terminou e nós continuamos cá, cada um com a sua vida, de costas voltadas, sem quaisquer ambições ou sonhos promissores, mas cá, à espera de algo que nos atenue a alma.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Indecisões Incautas

Querias ter a perfeição de um Deus extraordinariamente sensível ao pecado humano e sem procedimentos bruscos de arrependimento taciturno. Talvez sorriste no âmbito de um plano demasiado restrito para a argumentação lógica das palavras soltas. Talvez foste o mais e eu fui o menos. Terá sido o contrário do contrário? Inversamente, sou aquilo que planeio ser e aquilo que nunca pensei planear não ser. Sou um ser inacabado, um sussuro prudente no meio das indecisões incautas. Sou uma vezes dois mil desejos de felicidade. Sou tu na mais infíma rota diambolante.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Barco e o Cais

É como que se uma onda chegasse, arrebatadora e intensa, e me quisesse levar de novo ao porto que abandonei, ao cais que me deixou quando eu atracava com a maior das forças, no âmbito de nunca o mais deixar. Essa mesma onda que me levou, que me fez andar à deriva no oceano, que me revoltou contra a humanidade e que originou uma verdadeira tempestade dentro de mim.

Tempestade, furacão, marés cheias, marés vazias… balancei, andei à toa, sem perceber por onde andava a navegar, para que lado estava o cais que me viu partir e nada fez para me salvar. Tudo levava a crer que queria mesmo que eu fosse para longe, para o alto mar, sem quaisquer tipos de apoios, com os remos partidos, com o coração destroçado.

Viu-me partir, disse-me adeus… a onda chega e leva-me perto do cais e fico a mirar cada pormenor, cada recordação, cada sentimento passado, mas não me deixa ficar lá. O porto tem novos barcos, novas ambições… e não quer o barco antigo de novo. É como se a vida fosse interminável, como se fosse um ciclo sem fim, uma perda vitoriosa do tempo contra o ser humano.

O barco continua à deriva. Continua sem porto onde atracar. Continua ansioso por novas oportunidades para demonstrar que merece um bom sítio.

O cais vive sem pensar. Atracam nele todos os dias novos navios, glamorosos, guerreiros… nunca mais se lembrará de um barco antigo, que deixou partir, que não agarrou, que tem saudades do velho cais, do velho porto de abrigo, da velha e querida âncora que o segurava por entre as vicissitudes ambíguas que se demonstravam impenetráveis.

Era uma vez um barco e um cais de quem mais ninguém quis saber...

sábado, 2 de outubro de 2010

Rotinas do Nada

Gestos aglutinados em movimentos vãos ascendem rotativamente em práticas programadas, como que se por magia quisessem soltar-se em sentimentos capazes de dominar o mundo, quiçá o coração. Esse coração completamente ansioso por algo mais, algo que o faça não duvidar da palavra «amor»

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O maior cego...

Pedaços de nada invadem constantemente o meu pensamento. Pedaços de intrigas passadas e mal vividas, híbridas ao sabor da melancolia precoce de um futuro quiçá consciente.
Gosto de pensar que o amanhã é uma incógnita. No entanto, planeio tanto o hoje, que esse amanhã torna-se susceptível à incoerência do meu pensamento fundamentado em teorias ilusórias. Nasci assim, morrerei assim. Quando penso em mudar, o meu coração fica triste com medo de ficar vazio. Ele precisa dos outros, precisa de continuar a perdoar, precisa de sorrisos e precisar, essencialmente, de continuar a ser o “meu coração”, e não um qualquer.
O meu coração suspira, entristece-se, fica só quando alguém o desilude, mas tende sempre a perdoar, tende sempre por ir mais além na expectativa de que tudo tenha sido um pesadelo. Mas não. Nunca acordo, e tenciono não o fazer. Não quero ver a realidade, a verdadeira “miséria” em que o Mundo se está a tornar e em quanto as pessoas que nos rodeiam podem ser falsas e más. Quero continuar adormecida, mas não menos atenta. Apenas esperando que o amanhã seja menos mau e que o coração continue a não querer contemplar a realidade.

domingo, 12 de setembro de 2010

Donos do Tempo Perdido

Perdi tempo a pensar que podia voltar atrás. Perdi tempo a superar mágoas passadas que o tempo teima a não curar por completo. Perdi tempo a ouvir-te, mesmo quando não me ouvias. Perdi tempo a querer que tudo ficasse bem, quando, simplesmente, não valia a pena. Perdi tempo. E agora o tempo não volta, perdeu-se e eu fiquei a olhar para ele à espera, a pensar que podia recuperar tudo o que ele me retirou.
Mentira. O tempo foi, não voltou. Continuou sempre em frente e eu sempre para trás. Eu parei para o tempo, o tempo não parou para mim. Tentar alcança-lo é agora uma meta, um objectivo que tenciono concretizar o quanto antes. Preciso de sonhos, preciso de me agarrar ao céu. Preciso de não impor limites a mim mesma. Quero e posso ser feliz!


"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares

terça-feira, 7 de setembro de 2010

À minha BB!

17 Anos marcam muitas mudanças, marcam fases, crescimento e, especialmente, marcam os anos que te conheço. 17 Anos de uma bela amizade que construímos juntas e continuamos a faze-la crescer com o maior dos orgulhos e das dedicações.
Não é por acaso que te chamo de “Melhor Amiga”, não é por acaso que és a minha “BB”, não é por acaso que é em ti que eu penso em primeiro lugar cada vez que necessito de exprimir a minha alegria, a minha tristeza, rir e sorrir…
Acima de tudo isto, és uma pessoa maravilhosa, uma pessoa que me dá a mão quando tropeço na calçada da Vida, uma pessoa que me faz sorrir nos momentos em que só me apetece chorar. És única na vida e, especialmente, és única no meu coração.
Orgulho-me de ti; és uma lutadora nata, um exemplo de força e dedicação por aquilo que mais queres e por aqueles que mais gostas. Dás cada passo com um carinho extremo e um carisma sublime que fazem de ti a pessoa magnífica que és.
Lembro-me das nossas aventuras, conversas, palavras e afectos. Lembro-me do quanto és importante na minha vida e não a imagino sem ti a meu lado, para me acolher nos momentos de tristeza e festejar nos momentos de vitória.
Estarei sempre contigo, em todas as metas, todos os percursos, todos os trajectos. As pedras que te fizerem tropeçar, farei de tudo para as tirar do caminho e ajudar-te-ei a levantar e a avançar os calhaus que se intrometerem mais à frente. Verás que, assim, alcançarás a felicidade. E a tua felicidade, é a minha felicidade. Sempre.
Digo “amo-te melhor amiga”, sentidamente. És suporte. Vida. Amizade. És TUDO.

domingo, 5 de setembro de 2010

Alma Gémea

Desde sempre pensei que a minha alma gémea fosse o meu primeiro amor. Pensei que ficaria eternamente com ele, numa felicidade exímia e sem precedentes. Julguei que com todo o amor que eu tinha para dar, o sentimento cada vez se intensificasse mais e se tornasse, por si só, indispensável e único.
No entanto, trabalhei sozinha, fiz planos infundados em expectativas irrisórias, pensando ininterruptamente que seria “para sempre”. Esse “para sempre” encontrou o seu fim. Um fim triste e amargurado, sem quaisquer reticências ou pontos de interrogação. Foi um ponto final como eu nunca tinha imaginado. Um ponto final grotesco, cheio de dúvidas. Um final, esse sim, “para sempre”.
A alma gémea desapareceu. Talvez ande por aí, no outro recanto do planeta, esperando por mim, por ti, por nós… Talvez nem exista, mas teimo em acreditar que sim, que anda por aí, vagueando, esperando me encontrar após a curva da Terra.
Almas gémeas… encontram-se todos os dias, pensando o ser. Separam-se deixando de pensar que o são, acreditando que nunca mais encontrarão alguém que os faça ter formigas na barriga, que os faça acreditar sem ver, sentir sem pensar.
Descobri que a nossa alma gémea não tem de ser necessariamente o primeiro amor, aquele que nos arrebata intensamente e nos deixa sem fôlego só de o ver chegar. A nossa alma gémea é a pessoa que mais insiste e persiste em estar a nosso lado nos momentos cruciais, e, na maioria das vezes, sem repararmos que está por lá. É aquele que não se importa de não receber algo vindo de nós, mas nos dá o mais importante que a vida nos pode dar: a verdadeira amizade.

sábado, 4 de setembro de 2010

Desabafos indefinidos

Por muito tempo tentei que compreendesses que nada do que fiz foi por mal. Empenhei-me em tudo, fiz planos, partilhei histórias, quis ficar perto de ti a cada segundo, cada minuto da nossa existência. Tentei que tudo fosse tão perfeito… que falhei. Falhei por não te ouvir, falhei por não ouvir a mim mesma, falhei por não te ter deixado ir mais cedo. Talvez tivesse restado algo mais.
Não vou esconder que não sinto falta, que não sinto saudades. Sim, sinto. Não de algo tão intenso, tão possessivo, tão autêntico. Sinto falta, sim, dos mais pequenos pormenores, dos passeios, das palavras de amizade que expressávamos um ao outro através do olhar.
Se me arrependo? Não, não me arrependo de nada.
Se voltava atrás e repetia tudo de novo? Também não. Foi algo tão único que uma segunda vez iria estragar a magia da primeira.
Quero continuar a recordar, quero continuar a viver esta saudade, sem perceber o porquê do partires e nada deixares. Quero que continues a caminhar em frente, quero que cada vez estejamos mais longe… para eu puder continuar a recordar. Para eu continuar o meu caminho. Se, por acaso, um dia tenhas de voltar… volta, não precisas de pedir licença, a minha amizade continua afincadamente aqui. Mas volta apenas, e somente apenas, se necessário. A amizade continua a ser tua, mesmo que o caminho já não seja o mesmo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

(In)Justiça!

Hoje, aquando da minha habitual visita ao site do Diário de Notícias, fiquei perplexa com uma notícia que se encontrava em destaque. O seu título, "Ela virou-se contra mim e eu explodi", chamou-me à atenção. Já tinha ouvido falar neste caso, mas nunca pensei que tivesse contornos tão, mas tão macabros e com tão pouco bom senso.
Um jovem, estudante de engenharia ambiental, de 22 anos, em Novembro de 2009, assumiu que matou à marretada (sim, à marretada) a namorada. Pensei, logo, “Deve estar doido, só pode!”. Continuei a ler, interessadamente, a notícia para tentar perceber o porquê deste assassinato. Quando li que ele a tinha morto apenas porque ela lhe virou as costas, fiquei chocada com tal barbaridade.
Afinal, que tipo de pensamento tem este rapaz? Aparentemente, saudável mentalmente, sem quaisquer tipos de problemas, com um namoro de 5 anos. O que aconteceu naquela noite para ele explodir daquela forma e, ainda por cima, atirar a vítima, já morta, da Barragem de Fagilde?
Médicos dizem que o jovem sofre de esquizofrenia. Esquizofrenia seja ela. Não há desculpas para uma morte, seja por que motivos forem. Ninguém tem o direito de tirar a vida a outro alguém. Os problemas resolvem-se a falar, não partindo para a violência.
No entanto, creio que este não seja o último caso deste género. Histórias repetem-se, vezes sem conta, parecendo que as pessoas não aprendem, não absorvem as anteriores e não tiram daí nenhuma lição.
Vejamos o caso de um antigo bancário português, conhecido nos anos 80, por “mata-sete”. Esta alcunha foi-lhe dada após ter morto, de livre vontade, a esposa, a filha, a amante e, creio, uns amigos. Pensarão vocês “Bem, foi condenado severamente!”. Na verdade, foi-lhe dada a condenação máxima (25 anos), contudo, este pela prisão uns míseros 14 anos e já anda por aí a vaguear.
Há justiça? Ou será a justiça um simples acto de mentalidade?
Na minha opinião, que é o que neste texto vigora, a justiça está muito longe de ser concretizada na maioria dos casos graves. Há que ter um pouco de sensibilidade neste aspecto: tirar a vida a quem ainda tinha muito para viver e aproveitar é o acto mais injusto que se pode cometer. Justiça nisto? Não há, a vida dessa pessoa não volta e há coisas que o dinheiro não paga.

100 coisas sobre mim

1 – Deixo sempre um resto de leite no fundo do copo, ao pequeno-almoço
2 - Adoro clementinas
3 – Odeio tarefas domésticas.
4 – Dificilmente me apaixono.
5 – Gosto de pensar.
6 – Escrevo à mão bastante lentamente.
7 – Adoro chorar a ver filmes
8 – Gosto de economia.
9 – Sou filiada à Juventude Socialista
10 – Durmo com o telemóvel a meu lado.
11 – Quero tirar mestrado em sociologia económica e das organizações
12 – Quero viver na zona de Lisboa
13 – Gostava de tirar um curso de astrologia
14 – Gosto de sentir a adrenalina do avião a levantar voo e a aterrar
15 – Sou bastante sensível, embora consiga demonstrar frieza nos momentos cruciais
16 – Sou uma pessoa fiel em todos os aspectos
17 – Odeio andar às compras!
18 – Sou uma sonhadora nata.
19 - Raramente, vejo televisão.
20 – Uso batom do cieiro o ano todo
21 – Raramente, tomo pequeno-almoço
22 – Odeio sentir-me pressionada
23 – Sou bastante cautelosa
24 – Detesto mudanças repentinas
24 – Uso lentes de contacto
25 – Meço 1.57
26 – Adoro ser estudante em Coimbra
27 – Tenho uma imaginação bastante fértil
28 – Odeio antipatia
29 – Gosto de ajudar quem mais precisa
30 – Não me importo minimamente que me achem estranha.
31 – Adorava ir a Itália.
32 – Quero fazer voluntariado
33 – Gosto da escrita de José Saramago
34 – Fico frustrada com o descrédito que se dá às mulheres muçulmanas na maioria das países islâmicos.
35 – Gosto de ler textos bonitos que me façam pensar
36 – Tenho carta de condução, embora não goste assim muito de conduzir
37 – Tenho um cão chamado Artur e um gato chamado Nico
38 – Adoro chocolate de arroz tufado
39 – Não sou pessoa de morrer de saudades
40 – Prefiro cores escuras para vestir
41 – Decoro datas com bastante facilidade
42 – Mando mensagens estranhas durante a noite, quando estou tola com o sono
43 – Se não gostar do inicio de um filme/livro, não vejo/leio o resto
44 – Todos os dias tenho de ouvir música
45 – Adoro arroz
45 – Gosto de rojões com batatas alouradas
46 – Sou preguiçosa
47 – Enerva-me quando tenho a certeza de alguma coisa e não acreditam em mim
48 – Quando me enervo, trinco o lábio inferior
49 – Adoro perfumes
50 – A bijuteria não me fascina
51 – Rio-me sem saber o porquê, frequentemente
52 – Gosto de enviar mensagens bonitas às pessoas que marcam a minha vida
53 – Sou bastante intuitiva
54 – Mudo de humor bastante rapidamente
55 – Gosto de estar na cama a ouvir a chuva a cair
56 – Prefiro roupa de inverno a roupa de Verão
57 – Por vezes, calo quando devia falar e falo quando devia calar
58 – Não gosto de legumes
59 – Há coisas que digo e que penso que não conto a ninguém
60 – Adoro cerelac
61 – Não fumo
62 – Perdoo muito facilmente e esqueço muito lentamente
63 – Fascina-me o trabalho das pessoas que estão no balcão dos CTT
64 – Adoro american cookies
65 – Não gosto de leite achocolatado
66 – Mal acordo bebo um copo de água
67 – Tenho uma gaveta “das recordações”, onde guardo tudo aquilo que me dão e tudo aquilo que me tem especial valor
68 – Não gosto de cortar as unhas dos pés
69 – Tenho plena consciência de quando erro e não tenho problemas em pedir desculpa.
70 – Não gosto de perder pessoas, amizades e momentos
71 – Acredito que nada acontece por acaso
72 – Gosto de lavar os dentes
73 – No Natal, gosto de passear pelas ruas a ouvir músicas da época e ver as montras enfeitadas
74 – Fico triste quando vejo pessoas a inferiorizarem outras
75 – Adoro a minha família
76 – Um dia, gostaria de assumir algum cargo político
77 – O ar condicionado faz-me dores de cabeça
78 – Não sou muito ambiciosa
79 – Orgulho-me dos pequenos passos que dou para ultrapassar as adversidades e especialmente por não desistir à primeira dificuldade
80 - Sou teimosa, mas gosto que me convençam.
81 – Tento não julgar as pessoas pelo que dizem dela, mas sim pelo que vejo que é.
82 – Não sou amante de ir ao mar
83 – O meu ídolo é o meu pai. Considero-o uma pessoa super inteligente e dinâmica.
84 – Odeio tomar decisões
85 – Não sei roncar nem arrotar alto
86 – Gosto mais de responder do que fazer perguntas
87 – Odeio fazer viagens longas
88 – Quando prometo alguma coisa, cumpro-a mesmo.
89 – Há recordações que condicionam, frequentemente, a minha vida e que a mudaram drasticamente
90 – Conheço pessoas fantásticas, com excelentes qualidades e valores que me sustentam o coração de alegria, quando a minha visão está turva com tristeza e melancolia
91 – Gosto que sejam sinceros comigo, tal como eu tento ser sincera com as pessoas e com o que me rodeia
92 – Gosto de conhecer novas pessoas, fazer amizades e conhecer novas culturas
93 – Aquilo que mais gosto de fazer é FALAR! (Raramente me calo!)
94 – Eu e o desporto não somos os melhores amigos
95 – Gostava de ter a capacidade de mudar o mundo, mas só possuo a capacidade de mudar a mim mesma e, mesmo assim, é difícil
97 – Apesar de ser nortenha, é raro dizer asneiras e palavrões
98 – Raramente me chateio… mas quando isso acontece… é melhor estar longe de mim.
99 – Tenho uma teoria sobre o fim dos relacionamentos e cada vez vejo que é mesmo verdadeira.
100 – Tento sorrir acima de tudo, tento fazer feliz quem me quer bem, não maltrato quem me quer mal, sou um ser inacabado em busca de mais e mais experiências, em busca de sonhos que se tornem realidade.


( Propuseram-me este desafio. Redigir 100 coisas sobre mim. E aqui estão elas. Não tenciono agradar nem desagradar. Quem me conhece sabe que sou assim mesmo, sem tirar nem pôr. )

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Passado ultrapassado

Há coisas na vida que nos prendem a pensamentos efémeros que não passam de pura ilusão, quiçá (des)ilusão. Ficamos retidos numa retrospectiva aparentemente saudável que desata a remoer tudo o que se tem no coração e que, no fim, nos torna ocos, sem quaisquer tipos de sonhos, sem qualquer tipo de ilusão.
Passamos metade da vida a pensar no amanhã, a criar soluções infundadas, a tentar perceber o que está por trás do que não se pode perceber.
Perdemos tempo. Perdemos vida. Perdemos sorrisos. Perdemos pessoas.
Nesta azáfama sem fim, onde o que governa não é, como se diz ‘a lei do mais forte’, mas, sim, ‘a lei do mais fraco’, embatemos num caos, um caos de amargura, prisão. Batemos no fundo e paramos. Quando renascemos das cinzas, olhamos para trás e é aí que se vê: perdemos. Perdemos mesmo. Não vale a pena voltar a parar. O caminho, acima de tudo, é íngreme e a meta está onde e quando menos esperamos. Perder pode ser sinónimo de ganhar, ganhar algo mais.


Obrigada a quem me ajudou a "ver para além das fachadas".

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sonho + ilusão = ?

Acordei sem vontade de ficar. Saí. Olhei a meu redor e nada fazia sentido. Acordei de um sonho que vivi, sentei-me em frente ao espelho e reflecti, tentei explicar o que senti, quis sair bem do meu próprio pensamento. Lá fora a chuva cai, o tempo não pára. Mas dentro do meu quarto, o silêncio invade-me, o tempo não anda. Parou. Não fazia sentido ele andar, enquanto vivia o sonho. A saudade já não faz sentido, mas continuo a sonhar, a acreditar que um dia serei recompensada, que um dia após outro, cada pormenor fará sentido. As pegadas apagam-se, já sei que nada vai voltar, no entanto, o caminho continua a chamar-me. Olho pela janela, parei no tempo, o tempo não parou para mim. Foste um sonho e fui eu a sonhadora. Foi um belo sono, o sonho é possível, mas não dura eternamente, já como diz o poeta «é o sonho que comanda a vida!». Se não se sonhasse, ninguém ia mais além! Não se saia do lugar! Eu não quero ir pelo caminho traçado, pois até aí todos os outros já chegaram! Quero ser eu a construir o meu próprio caminho e chegar mais e mais além, para lá do infinito, porque tudo é possível para quem acredita. «Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia construirei um castelo!» Um castelo de magia e perfeição imperfeita, um castelo onde reina o sonho, o imaginário, um castelo de princesas e príncipes encantados, como nos contos de fadas. Um dia pegarei nas memórias e atirá-las-ei pela janela, a janela do pensamento. Quero voltar a adormecer, quero voltar a sonhar, quero voltar a sentir sem pensar no porquê, quero ser eu, mais e mais um dia, sem causas ou consequências, apenas sonhando…para além do infinito!