Hoje, aquando da minha habitual visita ao site do Diário de Notícias, fiquei perplexa com uma notícia que se encontrava em destaque. O seu título, "Ela virou-se contra mim e eu explodi", chamou-me à atenção. Já tinha ouvido falar neste caso, mas nunca pensei que tivesse contornos tão, mas tão macabros e com tão pouco bom senso.
Um jovem, estudante de engenharia ambiental, de 22 anos, em Novembro de 2009, assumiu que matou à marretada (sim, à marretada) a namorada. Pensei, logo, “Deve estar doido, só pode!”. Continuei a ler, interessadamente, a notícia para tentar perceber o porquê deste assassinato. Quando li que ele a tinha morto apenas porque ela lhe virou as costas, fiquei chocada com tal barbaridade.
Afinal, que tipo de pensamento tem este rapaz? Aparentemente, saudável mentalmente, sem quaisquer tipos de problemas, com um namoro de 5 anos. O que aconteceu naquela noite para ele explodir daquela forma e, ainda por cima, atirar a vítima, já morta, da Barragem de Fagilde?
Médicos dizem que o jovem sofre de esquizofrenia. Esquizofrenia seja ela. Não há desculpas para uma morte, seja por que motivos forem. Ninguém tem o direito de tirar a vida a outro alguém. Os problemas resolvem-se a falar, não partindo para a violência.
No entanto, creio que este não seja o último caso deste género. Histórias repetem-se, vezes sem conta, parecendo que as pessoas não aprendem, não absorvem as anteriores e não tiram daí nenhuma lição.
Vejamos o caso de um antigo bancário português, conhecido nos anos 80, por “mata-sete”. Esta alcunha foi-lhe dada após ter morto, de livre vontade, a esposa, a filha, a amante e, creio, uns amigos. Pensarão vocês “Bem, foi condenado severamente!”. Na verdade, foi-lhe dada a condenação máxima (25 anos), contudo, este pela prisão uns míseros 14 anos e já anda por aí a vaguear.
Há justiça? Ou será a justiça um simples acto de mentalidade?
Na minha opinião, que é o que neste texto vigora, a justiça está muito longe de ser concretizada na maioria dos casos graves. Há que ter um pouco de sensibilidade neste aspecto: tirar a vida a quem ainda tinha muito para viver e aproveitar é o acto mais injusto que se pode cometer. Justiça nisto? Não há, a vida dessa pessoa não volta e há coisas que o dinheiro não paga.
1 comentário:
Olá Vânia. Conheci muito bem esse caso que referiste porque também me suscitou interesse/intriga.
O caso é muito mais complicado, acho que os pais do rapaz não desenvolviam um ambiente muito agradável em casa. A rapariga, vi uma foto, era lindissima. E o rapaz encenou de tal forma a morte, que logo se pode concluir um certo carácter psicopata nele. Não sei se sabes, mas ele matou a namorada à marretada na mata, colocou-a na mala do carro do pai, depois rasgou as roupas dele e tentou fingir que foi espancado, subiu até à estrada, caminhou até um bar, e aqui é que foi o seu maior erro. O bar tinha cãmaras de segurança, e captaram ele a chegar muito calmamente á porta, bateu, e depois de bater atirou-se para o chão, usando como alibi o facto de ele e a namorada terem sido apanhados de surpresa por um grupo ou algo do género.
Eu tenho uma ideia muito fria em relação à justiça. Para mim, quem mata, o mais justo era ser morto. E acabou. Sei que sou muito radical, mas se as ervas daninhas não forem arrancadas pela raiz, voltam a crescer, e bem rápido.
O que mais me irrita são esses homens "valentes" que violam e maltratam mulheres e crianças. Se um dia apanho um desses á frente, eu juro que não paro de bater enquanto tiver forças. O mais provável depois disso é eu ir preso e o gajo ficar á solta, a violar não sei quem. QUal é o direito que um homem desses tem de respirar? Já que os mantêm vivos, e os deixam sair, se eu mandasse, ao menos capava-os, e pregava-lhes um susto tão grande que eles iam implorar para que morressem, mas não lhes ia dar essa graça. E acredito que mesmo depois disto tudo, não teriam sofrido nem metade do que sofreram as sua vítimas.
Desculpa a violência, mas penso mesmo assim! E deus queira nunca apanhar um violador À frente, porque sei que não me vou controlar!
Enviar um comentário